Para entender a revolução digital em que estamos passando basta observar a evolução do comportamento humano, as transformações por que passamos do feudalismo ao capitalismo, o impacto da Revolução Industrial na sociedade; Veja as teorias de Adam Smith e Frederick W. Taylor.
A massificação do conteúdo da mídia seguiu os mesmos moldes da revolução industrial, muitos canais de comunicação, mas pobres de conteúdo, seguindo os mesmos padrões de produção em massa como uma indústria. E não é impresionante navegar por uma centena de canais de TV, sem nada encontrar.

É na internet que as mídias digitais vêm ganhando força, não só pela infinidade de opções que os buscadores oferecem, mas, principalmente, pela liberdade e rápida proliferação de conteúdo.
Da mesma maneira que os camponeses migraram para as cidades, a nova sociedade digital migra para a internet. Os futuros consumidores, muitas vezes chamados de “nova galerinha”, descobriram no controle remoto da TV um botão muito interessante, o do Power, e não é para ligar, e sim para desligar o equipamento.
Entre iPhone, iPod, iTunes, MP3, MP4, MP5…, Games, Internet, YouTube, Orkut, Skype, MSN, entre outras opções, para desespero dos mídias e dos anunciantes, essa galera não tem feito muito uso das mídias convencionais. Querem conteúdo e não encheção; e o que é pior, para a hora que julgarem mais conveniente, e não na hora da sua programação.
Hoje, não questionamos mais o impacto do digital no plano de mídia, isso já é coisa do passado. A questão agora é o impacto do digital nos planos de marketing e de comunicação.
Será que há espaço para uma uma nova teoria? [Leia na íntegra]

Créditos: Cesar Pallares
Edição final texto e imagem: Dagson Izinguer
Imagens: Arquivo