sábado, 2 de maio de 2009

Por STF em 2/5/2009


Reproduzido do sítio do Supremo Tribunal Federal, 30/4/2009; título original "Supremo julga Lei de Imprensa incompatível com a Constituição Federal"
Por maioria, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que a Lei de Imprensa (Lei nº 5250/67) é incompatível com a atual ordem constitucional (Constituição Federal de 1988). Os ministros Eros Grau, Menezes Direito, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Cezar Peluso e Celso de Mello, além do relator, ministro Carlos Ayres Britto, votaram pela total procedência da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130. Os ministros Joaquim Barbosa, Ellen Gracie e Gilmar Mendes se pronunciaram pela parcial procedência da ação e o ministro Marco Aurélio, pela improcedência.
Na sessão de quinta-feira (30/4), a análise da ADPF foi retomada com o voto do ministro Menezes Direito. O julgamento do processo, ajuizado pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) contra a norma, teve início no último dia 1º, quando o relator, ministro Carlos Ayres Britto, votou pela procedência integral da ação.
Naquela oportunidade, Ayres Britto entendeu que a Lei de Imprensa não pode permanecer no ordenamento jurídico brasileiro, por ser incompatível com a Constituição Federal de 1988. O ministro Eros Grau adiantou seu voto, acompanhando o relator.
Missão democrática
Na quinta-feira (30), o ministro Menezes Direito seguiu o entendimento do relator, pela total procedência do pedido.
O ministro destacou que a imprensa é a única instituição "dotada de flexibilidade para publicar as mazelas do Executivo", sendo reservada a outras instituições a tarefa de tomar atitudes a partir dessas descobertas. Segundo ele, a imprensa apresenta uma missão democrática, pois o cidadão depende dela para obter informações e relatos com as avaliações políticas em andamento e as práticas do governo. Por isso, essa instituição precisa ter autonomia em relação ao Estado.
"Não existe lugar para sacrificar a liberdade de expressão no plano das instituições que regem a vida das sociedades democráticas", disse o ministro, revelando que há uma permanente tensão constitucional entre os direitos da personalidade e a liberdade de informação e de expressão. "Quando se tem um conflito possível entre a liberdade e sua restrição deve-se defender a liberdade. O preço do silêncio para a saúde institucional dos povos é muito mais alto do que o preço da livre circulação das ideias", completou, ao citar que a democracia para subsistir depende da informação e não apenas do voto.
Segundo Menezes Direito, "a sociedade democrática é valor insubstituível que exige, para a sua sobrevivência institucional, proteção igual a liberdade de expressão e a dignidade da pessoa humana e esse balanceamento é que se exige da Suprema Corte em cada momento de sua história". Ele salientou que deve haver um cuidado para solucionar esse conflito sem afetar a liberdade de expressão ou a dignidade da pessoa humana.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O Google anunciou que vai desistir da venda de anúncios publicitários em transmissões de Rádio. A gigante das buscas online planeja vender sua divisão; Radio Automation, reconhecendo que o projeto de três anos não foi bem-sucedido. "Sempre aceitamos que, se assumimos riscos, nem todos eles vão vingar", escreveu a vice-presidente de gerenciamento de produtos do Google, Susan Wojcicki, no blog da companhia, em reconhecimento ao fracasso da operação.
Agora, a tática encontrada pelo Google é apostar na venda de anúncios publicitários em arquivos de áudio transmitidos pela Internet, famosos pelo nome de podcasting.
Há menos de um mês, a compahia já havia desistido de outro serviço publicitário: venda em jornais. O motivo foi o fracasso da estratégia, que representou um passo atrás nos esforços para estender a comercialização para outros meios.
Com apenas 2 anos de vida, o Print Ads deixará de existir em 28 de fevereiro. À época de seu lançamento, o objetivo do programa era ajudar os jornais a ganhar dinheiro ao convencer anunciantes do Google a anunciar suas atividades também no meio impresso.
Segundo o porta-voz da companhia, Brandon McCormick, o impacto causado não foi o esperado e foi decidido que os esforços se concentrariam em realizar a missão de maneira rápida e efetiva utilizando ferramentas online.
Apesar do encerramento, os clientes do serviço que tiverem reservado campanhas podem colocar anúncios até o dia 31 de março, conforme informa o blog.

Fonte: TudoRádio
Texto adaptado por: Dagson Izinguer

O portal TudoRádio disponibiliza gratuitamente em seu site um dial de várias rádios nacionais.

Lá, o internauta pode selecionar qualquer cidade do Brasil e conferir uma listagem com as rádios naquela região com frequência FM ou AM. A listagem trás informações como a frequência da rádio, potência, nível de sinal, rds e ainda o internauta pode ouvir a rádio selecionada ao vivo. É uma boa pedida para quem está perdido na Internet e não conhece muitas rádios para ouvir na rede.
Para ter acesso a lista é só clicar na imagem ao lado e selecionar a cidade desejada.

Por: Dagson Izinguer



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Cásper Líbero - Uma das mais brilhantes personalidades da imprensa brasileira em todos os tempos - nasceu em Bragança Paulista, interior de São Paulo, em 2 de Março de 1889.
Inteligente e inquieto, já aos 20 anos entrava no mercado de trabalho, ao se formar na tradicional Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Dois anos depois, fundava o jornal "Última Hora", vespertino de grande circulação na cidade do Rio de Janeiro e, aos 23 anos, criava a primeira agência de notícias do estado de São Paulo - a Agência Americana.
Dotado de genial visão de marketing e ampla sensibilidade jornalística, revolucionou o conceito de jornalismo no país. Em 1918, aos 29 anos, tornou-se diretor e proprietário do vespertino A Gazeta, transformando-o num dos maiores órgãos de imprensa da época.
Modernizou o jornal, ao importar rotativas da Alemanha, substituir o telégrafo pelo teletipo e implantar novas técnicas de gravura, composição e impressão gráfica - a primeira em cores, no Brasil. Implantou, ainda, nova dinâmica no transporte e distribuição do jornal, possibilitando que os exemplares chegassem às mãos dos leitores em tempo recorde.
Em 1939, inaugurou o Palácio da Imprensa, como viria a ser chamada a sede própria do jornal A Gazeta na antiga Rua Conceição, atual Avenida Cásper Líbero. Foi o primeiro prédio construído no Brasil com todas as características apropriadas para redação, gravura, composição, impressão e distribuição de um jornal.
Idealizou, ainda, A Gazeta Esportiva, inicialmente, publicada como encarte de A Gazeta, que viria a ser considerado o mais completo jornal de esportes da América Latina, batendo recordes de tiragem durante a realização da Copa do Mundo de Futebol de 1970.
O sucesso de A Gazeta, contudo, não era suficiente para o ainda jovem jornalista. Sua meta era criar um complexo de comunicações.
Na década de 40, adquire a Rádio Educadora - que passou a se chamar Rádio Gazeta, tornando-se uma das mais respeitáveis emissoras da época, chegando a ser chamada de "Emissora de Elite", por sua programação diferenciada.
Em 27 de Agosto de 1943, Cásper Líbero falece, vítima de um acidente aéreo, no Rio de Janeiro. Conforme sua vontade, expressa em testamento, é constituída a Fundação Cásper Líbero - um complexo de comunicações que reúne, hoje, a TV Gazeta, Rádio Gazeta AM/FM, os jornais A Gazeta e A Gazeta Esportiva, hoje gazetaesportiva.net, a FCLNet, além da Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero e o Grupo Cidadania Empresarial.

Vale a pena assistir:


Fonte: Fundação Cásper Líbero
Vídeo: Jornal da Gazeta
Texto Original

O governo chinês planeja lançar mais um método para controlar a mídia local: uma lista negra de jornalistas que violam as regras de publicação oficiais. A agência que controla a mídia estatal planeja "criar um banco de dados de profissionais da imprensa com histórico ruim". "Repórteres que quebrarem as normas terão seus nomes inseridos na lista e não poderão escrever nem editar", afirmou Li Dongdong, vice-diretor da Administração Geral de Imprensa e Publicações.
A mídia chinesa já é rigorosamente controlada e frequentemente censurada como todos nós já conhecemos. Durante os Jogos Olímpicos em Agosto do ano passado, em Pequim, o governo ditou algumas regras, mas, desde então, retrocedeu. Temas considerados sensíveis são, em geral, ignorados, e alguns jornalistas chineses já foram presos por publicar denúncias de corrupção no setor privado ou no governo. As medidas não se aplicam a jornalistas estrangeiros, que são regulamentados pelo Ministério das Relações Exteriores. Cidadãos chineses são proibidos de trabalhar como jornalistas para organizações de mídia de outros países.
Segundo Dongdong, as medidas são necessárias para evitar "reportagens falsas". No passado, repórteres também já pediram dinheiro para não publicar notícias negativas, como acidentes em minas de carvão, e frequentemente aceitam publicidade em troca de cobertura positiva.

Justificativas de fachada
Para Vincent Brossel, da organização Repórteres Sem Fronteiras, os subornos e as matérias falsas realmente existem, mas a questão maior na mídia chinesa é a censura. "Quando o governo diz que está tomando ações para evitar notícias falsas, jornalistas independentes e reportagens críticas também estão sendo censurados", opinou.
Especula-se que o governo esteja sendo mais rigoroso este ano por conta de diversas datas comemorativas, como os 50 anos da revolta tibetana contra a ocupação chinesa e os 20 anos dos protestos na Praça da Paz Celestial. O Clube de Correspondentes Internacionais da China informou que, desde o começo de 2007, houve mais de 335 casos de violência, detenção e outras ameaças a repórteres no país.
Por: Leticia Nunes (edição), com Larriza Thurler
Edição final texto e imagem: Dagson Izinguer

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009


Para entender a revolução digital em que estamos passando basta observar a evolução do comportamento humano, as transformações por que passamos do feudalismo ao capitalismo, o impacto da Revolução Industrial na sociedade; Veja as teorias de Adam Smith e Frederick W. Taylor.
A massificação do conteúdo da mídia seguiu os mesmos moldes da revolução industrial, muitos canais de comunicação, mas pobres de conteúdo, seguindo os mesmos padrões de produção em massa como uma indústria. E não é impresionante navegar por uma centena de canais de TV, sem nada encontrar.

É na internet que as mídias digitais vêm ganhando força, não só pela infinidade de opções que os buscadores oferecem, mas, principalmente, pela liberdade e rápida proliferação de conteúdo.
Da mesma maneira que os camponeses migraram para as cidades, a nova sociedade digital migra para a internet. Os futuros consumidores, muitas vezes chamados de “nova galerinha”, descobriram no controle remoto da TV um botão muito interessante, o do Power, e não é para ligar, e sim para desligar o equipamento.
Entre iPhone, iPod, iTunes, MP3, MP4, MP5…, Games, Internet, YouTube, Orkut, Skype, MSN, entre outras opções, para desespero dos mídias e dos anunciantes, essa galera não tem feito muito uso das mídias convencionais. Querem conteúdo e não encheção; e o que é pior, para a hora que julgarem mais conveniente, e não na hora da sua programação.
Hoje, não questionamos mais o impacto do digital no plano de mídia, isso já é coisa do passado. A questão agora é o impacto do digital nos planos de marketing e de comunicação.
Será que há espaço para uma uma nova teoria? [Leia na íntegra]

Créditos: Cesar Pallares
Edição final texto e imagem: Dagson Izinguer
Imagens: Arquivo

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Nada de grandes produções, grandes cenários, figurinos ou maquiagens. Podemos dizer que Stand-up é uma arte, e muito bem feita por Rogério Morgado. Nascido em São Paulo e formado em R&Tv pela Universidade Metodista. Iniciou sua carreira na rádio Energia97 Fm onde se destacou como humorista. Ainda na rádio, Rogério iniciou-se no Stand-up, logo depois resolveu se dedicar apenas aos shows, e se deu bem, pois cada vez mais conquista um número maior de público.
Confira a entrevista cedida por Morgado ao PAPO DE MÍDIA:

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PAPO DE MÍDIA: Como surgiu a paixão pelo Stand-up comedy?

ROGÉRIO MORGADO: A PRIMEIRA VEZ QUE VI STAND UP COMEDY FOI PELO SEINFELD MAS NUNCA ME VI FAZENDO ISSO. ACHAVA LEGAL ESSE TIPO DE COMÉDIA E TIVE O PRIMEIRO CONTATO VENDO O VIDEO DO DIOGO PORTUGAL, FOI AI QUE ME LIGUEI QUE ESTAVAM FAZENDO ESSE TIPO DE COMEDIA AQUI NO BRASIL. FUI ATRAS PRA CONHECER O CLUBE DA COMEDIA E CONHECI O DANILO GENTILI QUE ALIAS EU LIA O BLOG E FOI ASSIM QUE NOS CONHECEMOS. QUANDO COMECEI A IR NO CLUBE DA COMEDIA, FICAVA NAS DUAS SESSOES, LOGO O AO VIVO APARECEU E ACOMPANHEI DESDE O INCIO, FOI QUANDO O DANILO SUGERIU QUE EU FIZESSE POIS NAO HAVIA MUITOS COMEDIANTES DO GENERO E ELE ACHAVA QUE MEU BLOG RENDERIA BONS TEXTOS E ME AJUDOU MUITO PRA QUE EU FIZESSE PELA PRIMEIRA VEZ NO BAR AO VIVO.

PDM: Fale um pouco sobre a sua primeira apresentação, como se sentiu?

RM: A PRIMEIRA VEZ FUI APRESENTADO COMO OPEN MIC, QUE É A CHANCE DE QUEM TA COMEÇANDO, ASSIM COMO NOS EUA.MINHA PRIMEIRA APRESENTAÇAO FOI TRANQUILA, EU SO TAVA NERVOSO MINUTOS ANTES DE ENTRAR NO PALCO, MAS ISSO PASSA DEPOIS QUE VOCE ARRANCA AS PRIMEIRAS RISADAS DO PUBLICO. ATÉ HOJE É ASSIM PRA MIM, FOI TAO BOM QUE TEM UM TRECHO NO YOUTUBE. AGORA A SEGUNDA VEZ FOI UM FISCO.

PDM: Quais os segredos que você usa para fazer uma boa Stand-up comedy?

RM: TENTO ABORDAR TEMAS QUE VIVENCIO, POIS A MELHOR COISA PRA MIM É ESTAR NO PALCO FAZENDO UMA ROTINA E ALGUEM NA PLATEIA DIZER: “NOSSA É ISSO MESMO”. A IDENTIFICAÇAO NESSE TIPO DE COMÉDIA É BACANA PORQUE TRATAMOS DE COISAS QUE TODOS JA DEVEM TER PASSADO.MAS O SEGREDO MAIOR É VOCE SER VOCE MESMO NO PALCO, NADA DE CRIAR UMA PERSONA PRA FAZER.

PDM: Como é o clima na cena Stand-up, há muita competição?

RM: TENHO BONS AMIGOS NO MEIO, A COMPETIÇAO EXISTE NO MERCADO, MAS DENTRE AS PESSOAS QUE CONVIVO, GRAÇAS A DEUS NAO TEM CLIMA RUIM. NOS AJUDAMOS, UM VE O TEXTO DO OUTRO, DA PITACO, ENFIM, EU GOSTO.

PDM: Você já se arrependeu de ter feito alguma piada em algum show?

RM: NÃO ME ARREPENDI, PORQUE É ASSIM QUE VOCE VE O QUE VAI ROLAR OU NAO. NAO ME LEMBRO DE NADA QUE TENHA FEITO QUE TENHA ME ARREPENDIDO.

PDM: Sua decisão de sair da rádio para se dedicar exclusivamente ao Stand-up partiu de onde? De um desencanto referente a antiga profissão de radialista?

RM: ACREDITO QUE FOI A MENOR PARTE DISSO. EU TAVA EXPLODINDO DE IDÉIAS, QUERENDO FAZER COISAS NOVAS, MINHA CABEÇA NÃO PARA E TAVA ME SENTINDO DENTRO DE UM AQUARIO MESMO. LIMITADO A FAZER SÓ AQUILO E ACHO QUE NAO ME SENTI VALORIZADO NO MOMENTO QUE PRECISAVA COLOCAR PRA FORA TUDO QUE MINHA CRIATIVIDADE TAVA PEDINDO, E COMO OS HORARIOS QUE EU TINHA ESTAVAM ME DESGASTANDO EU DECIDI SAIR.O PRINCIPAL MOTIVO FOI TER TEMPO PRA ME DEDICAR A CRIAÇAO DE TEXTOS E PODER VIAJAR POIS EU TAVA DEIXANDO PRA TRAS BOAS OPORTUNIDADES EM FUNÇÃO DA RADIO E FINANCEIRAMENTE ISSO COMECOU A PESAR.

PDM: Você considera que a Energia97 serviu como uma vitrine para os seus trabalhos enquanto esteve como locutor e humorista na rádio?

RM: PRA MIM FOI UMA OTIMA EXPERIENCIA, POIS TRABALHEI COM DOIS CARAS INCRIVEIS DA QUAL TENHO UM ENORME RESPEITO E CARINHO QUE É O DOMENICO GATTO E O SILVIO RIBEIRO E ME SERVIU MAIS COMO APRENDIZADO DO QUE VITRINE, POIS O QUE CONQUISTEI NA COMEDIA HOJE FOI UM TRABALHO DE CORRER ATRAS DE INTERESSE EM SABER COMO É FEITO E BATALHAR O ESPAÇO COMO OUTROS QUE VIERAM DA PUBLICIDADE, DA PSICOLOGIA, ENFIM E COMO LOCUTOR TAMBEM, FOI UM APRENDIZADO.ENTÃO ME SERVIU DE APRENDIZADO PORQUE CONSIGO FAZER DE IMPROVISO NO PALCO. UMA GRANDE ESCOLA E UM LUGAR BOM DE TRABALHAR E COM GRANDES AMIGOS.

PDM: “A pior banda do mundo” que é feita por você e pelo Danilo Gentilli (CQC) é um projeto cômico, porém fica aquela dúvida... É só um passa-tempo ou é realmente um projeto sério que tem como critério principal ser diferente?

RM: ACHO QUE É UM POUCO DOS DOIS. A GENTE NAO ENSAIA, A GENTE TEM UM PROJETO DE LANÇAR UM CD, MAIS PRA FICAR REGISTRADO MESMO. JA TENTARAM COMPARAR COM MAMONAS, MAS A MAIORIA DAS LETRAS NAO TEM PIADAS É ATÉ MUITO MAIS POLITICAS DO QUE ENGRAÇADAS. A GENTE SE ENCONTRA E NAO ENSAIA. QUANDO NOS APRESENTAMOS É ASSIM: VAMOS FAZER A MPB HOJE? VAMOS... E TOCAMOS ASSIM... EU CONHECO A MUSICA PQ FIZ, O DANILO CONHECE A LETRA E A MELODIA DELA PQ ELE FEZ E VAMOS TOCANDO. SE ESSE CD VAI SAIR EU NÃO SEI, MAS QUE TA NOS PLANOS ISSO TA E COM PRODUCAO JA GARANTIDA. SO FALTA EMPENHO NOSSO.

PDM: Qual a opinião do público e da crítica em relação ao seu trabalho?

RM: GRAÇAS A DEUS TEM SIDO POSITIVA, ONDE TENHO IDO AS PESSOAS DEPOIS DO SHOW VEM FALAR COMIGO, EM CURITIBA A GALERA TA COMEÇANDO A CONHECER MAIS MEU TRABALHO. NO ORKUT MUITA GENTE COMENTA DEPOIS QUE VOLTAM PRA CASA DOS SHOWS QUE FAÇO. TA ROLANDO BEM LEGAL.


PDM: Até então, qual momento da sua carreira você considera mais marcante?

RM: TEM DOIS MOMENTOS. A ULTIMA VEZ QUE ESTIVE EM CURITIBA QUE FUI OVACIONADO PELA PLATEIA FOI OTIMO, FOI MEIO SURREAL, ME SENTI COMO SEINFELD, FOI MUITO LOUCO. E QUANDO O SERGIO MALLANDRO FEZ UM SHOW CONOSCO NO MEMPHIS E NO FIM DO SHOW FUI AGRADECER E ME EMOCIONEI POR ESTAR NO MESMO PALCO QUE UM CARA NA QUAL FUI FÃ A VIDA TODA.

PDM: Fale um pouco mais do Rogério Morgado dono de um Q.I 132 (acima da média, rs).

RM: DIFICIL FALAR DA GENTE. EU SOU MEIO SHREK, OGRO COM UM BOM CORAÇÃO.
INQUIETO E MAL HUMORADO AS VEZES. TENHO UMA PORRADA DE DEFEITOS, TALVEZ MAIS DO QUE QUALIDADES MAS AS COISAS BOAS MESMO QUE POUCAS SE SOBRESSAEM E NO FIM ACHO QUE SOU UM CARA LEGAL QUE CURTE ROCK E SERTENEJO. E TA VICIADO EM PEDRA LETICIA.


PDM: Seu maior ídolo?

RM: TENHO VARIOS, NAO TENHO O MAIOR. ASSIM COMO AMIGOS. NAO TENHO O MAIOR AMIGO OU MELHOR AMIGO. TENHO AMIGOS. E IDOLOS TAMBEM.

PDM: Qual é o seu próximo projeto?

RM: TENTAR FINALIZAR O CD DA PIOR BANDA DO MUNDO.
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Essa foi a entrevista cedida por Rogério Morgado ao Papo de Mídia. Confira agora um pouco do seu trabalho assistindo a apresentação Open Mic citada pelo Rogério;

Também vale á pena acessar:
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Por: Dagson Izinguer.