quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Cásper Líbero - Uma das mais brilhantes personalidades da imprensa brasileira em todos os tempos - nasceu em Bragança Paulista, interior de São Paulo, em 2 de Março de 1889.
Inteligente e inquieto, já aos 20 anos entrava no mercado de trabalho, ao se formar na tradicional Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Dois anos depois, fundava o jornal "Última Hora", vespertino de grande circulação na cidade do Rio de Janeiro e, aos 23 anos, criava a primeira agência de notícias do estado de São Paulo - a Agência Americana.
Dotado de genial visão de marketing e ampla sensibilidade jornalística, revolucionou o conceito de jornalismo no país. Em 1918, aos 29 anos, tornou-se diretor e proprietário do vespertino A Gazeta, transformando-o num dos maiores órgãos de imprensa da época.
Modernizou o jornal, ao importar rotativas da Alemanha, substituir o telégrafo pelo teletipo e implantar novas técnicas de gravura, composição e impressão gráfica - a primeira em cores, no Brasil. Implantou, ainda, nova dinâmica no transporte e distribuição do jornal, possibilitando que os exemplares chegassem às mãos dos leitores em tempo recorde.
Em 1939, inaugurou o Palácio da Imprensa, como viria a ser chamada a sede própria do jornal A Gazeta na antiga Rua Conceição, atual Avenida Cásper Líbero. Foi o primeiro prédio construído no Brasil com todas as características apropriadas para redação, gravura, composição, impressão e distribuição de um jornal.
Idealizou, ainda, A Gazeta Esportiva, inicialmente, publicada como encarte de A Gazeta, que viria a ser considerado o mais completo jornal de esportes da América Latina, batendo recordes de tiragem durante a realização da Copa do Mundo de Futebol de 1970.
O sucesso de A Gazeta, contudo, não era suficiente para o ainda jovem jornalista. Sua meta era criar um complexo de comunicações.
Na década de 40, adquire a Rádio Educadora - que passou a se chamar Rádio Gazeta, tornando-se uma das mais respeitáveis emissoras da época, chegando a ser chamada de "Emissora de Elite", por sua programação diferenciada.
Em 27 de Agosto de 1943, Cásper Líbero falece, vítima de um acidente aéreo, no Rio de Janeiro. Conforme sua vontade, expressa em testamento, é constituída a Fundação Cásper Líbero - um complexo de comunicações que reúne, hoje, a TV Gazeta, Rádio Gazeta AM/FM, os jornais A Gazeta e A Gazeta Esportiva, hoje gazetaesportiva.net, a FCLNet, além da Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero e o Grupo Cidadania Empresarial.

Vale a pena assistir:


Fonte: Fundação Cásper Líbero
Vídeo: Jornal da Gazeta
Texto Original

O governo chinês planeja lançar mais um método para controlar a mídia local: uma lista negra de jornalistas que violam as regras de publicação oficiais. A agência que controla a mídia estatal planeja "criar um banco de dados de profissionais da imprensa com histórico ruim". "Repórteres que quebrarem as normas terão seus nomes inseridos na lista e não poderão escrever nem editar", afirmou Li Dongdong, vice-diretor da Administração Geral de Imprensa e Publicações.
A mídia chinesa já é rigorosamente controlada e frequentemente censurada como todos nós já conhecemos. Durante os Jogos Olímpicos em Agosto do ano passado, em Pequim, o governo ditou algumas regras, mas, desde então, retrocedeu. Temas considerados sensíveis são, em geral, ignorados, e alguns jornalistas chineses já foram presos por publicar denúncias de corrupção no setor privado ou no governo. As medidas não se aplicam a jornalistas estrangeiros, que são regulamentados pelo Ministério das Relações Exteriores. Cidadãos chineses são proibidos de trabalhar como jornalistas para organizações de mídia de outros países.
Segundo Dongdong, as medidas são necessárias para evitar "reportagens falsas". No passado, repórteres também já pediram dinheiro para não publicar notícias negativas, como acidentes em minas de carvão, e frequentemente aceitam publicidade em troca de cobertura positiva.

Justificativas de fachada
Para Vincent Brossel, da organização Repórteres Sem Fronteiras, os subornos e as matérias falsas realmente existem, mas a questão maior na mídia chinesa é a censura. "Quando o governo diz que está tomando ações para evitar notícias falsas, jornalistas independentes e reportagens críticas também estão sendo censurados", opinou.
Especula-se que o governo esteja sendo mais rigoroso este ano por conta de diversas datas comemorativas, como os 50 anos da revolta tibetana contra a ocupação chinesa e os 20 anos dos protestos na Praça da Paz Celestial. O Clube de Correspondentes Internacionais da China informou que, desde o começo de 2007, houve mais de 335 casos de violência, detenção e outras ameaças a repórteres no país.
Por: Leticia Nunes (edição), com Larriza Thurler
Edição final texto e imagem: Dagson Izinguer